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domingo, 27 de novembro de 2011

O Fodissísmo Vol I A Linguagem.

Existe um milagre na vida expresso em olhares e tantas outras expressões não verbais. Nelas conseguimos ver a verdadeira génese do prazer e sofrimento humano sem que uma única palavra tenha de ser derramada, quase como se a linguagem fosse uma espécie de sangue divino que devemos preservar e glorificar ao ponto que não se o suje, de que não se o conspurque!

Palavras como fodasse, caralho ou merda, são palavras que pelo estigma social de se as usar em registos ditos quotidianos ou frugais, não sendo por conseguinte usadas muito a costume, trazem em si a chama viva de milagre de vida que a maior parte das palavras perdeu ou erradicou até.

Ao dizer um fodasse eu estou na verdade a remeter-me a velhos rituais de linguagem anciões, onde a palavra significa e simboliza exactamente aquilo que com ela expresso, não havendo pois espaço para grandes eufemismo, um fodasse para sempre será um fodasse e um mísero porra há-de sempre ser em contraponto uma carrada de outras coisas na sua plurisemiologia.

Adornar por exemplo um caralho, que se diz de boca cheia nunca será o mesmo que dizer um bolas, ou c’um raio ou ainda até filho da puta, palavra que pode expressar caralho e que comprova aquilo que aqui tento afirmar!

As palavras foram perdendo o seu significado na tentativa dogmática de significarem tudo, tornando-se elas assim ferramentas de um estado de inconsciência e não atributos de uma consciência bem oleada com ideias próprias do caralho!

Procurar esta vida secreta das palavras, estes seus estranhos meandros e perceber o porque de existirem palavras proibidas, ou palavras que nada significam mas que continuamos a empregar nas mais variadíssimas ocasiões, como troca-o-passo, andor, mariquinhas entre outras…

Este é um espaço de comunicação, um espaço de troca de ideias para uma nova forma de ver e fazer arte! Convido-vos todos, Fodasse, p’esta Merda Caralho! Oupa co’essa merda! É a participar’ó caralho!

Escrevam mail para :

ricardoclick@gmail.com

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