Visualizações de página na última semana

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A defenição e enquadramento do Fodissismo na actualidade contemporânea.

Fodissismo (ou simplesmente Fodismo ou Come um Cagalhão ) é um movimento artístico que surge no século XXI. Trata-se de um movimento de elite de intelectuais do século XXI em Portugal que procura mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento prévio.

O Movimento Fodidista é um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado no Porto em 2011 durante a Primeira Grande Recessão do Pensamento Criativo (PGRPC), no chamado Pedra Nova. O movimento é formado inicialmente por um grupo de escritores, poetas e artistas de variedades, saídos da cabeça de Ricardo Leite.

O Fodissismo é um sistema de pensamento artístico em que os meios de produção e distribuição são de uma comunidade e sem fins lucrativos; decisões sobre oferta, demanda ,preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, mas pelo bom senso de cada um. Os lucros são distribuídos para os proprietários de ideias que investem em empreitadas que desafiam a lógica e os salários são pagos pelo chamado “trabalho obrigatório”*. Irá ser dominante no Mundo Animal por força das circunstâncias e no advento do final do Feudalismo

ERRATA: Leia-se Capitalismo quando se lê Feudalismo, trata-se do mesmo processo, só que por dizer que, um acontece menos á cara podre que o outro. Ah e os senhores feudais tinham o poder do primae noctis, que era altamente, porque ao menos só fodiam a mulher de sicrano ou beltrano uma vez, enquanto que agora o “Senhor Feudal” fode a mulher, o marido, os filhos e até os animais de estimação! Melhor que tudo isso, isto acontece até que a morte ou a penhora de bens nos separe da vida normal.

ERRATA II: Leia-se Ministro das finanças quando se lê senhor Feudal.

*Trabalho obrigatório - é sinónimo de trabalho que não está directamente ligado á área de conhecimento de um determinado indivíduo, ou sequer fazia parte de uma das quaisquer cadeiras em que tal sujeito terá sido leccionado no ensino superior quando, ainda impelido por uma fantasia romanceada inspirada na busca do santo graal ou da pedra filosofal, ainda sonhava com uma vida estável e financeiramente segura no término de uma licenciatura, mas que no entanto permite ao individuo o desafogo de pagar as suas contas de luz e de água ou os copos de bebidas alcoólicas que o fazem fugir ao desespero existencial nas ruas das galerias paris ou bares anexos.

domingo, 27 de novembro de 2011

Primeira obra literária Fodissista.

E se...

E se te fosses foder? Já pensaste? Se te fosses foder, simplesmente, sem muito trabalho, sem cansaço, ias-te foder e pronto. Que tal? Se calhar é melhor explicar direito…

Imagina que acordavas de manhã e ias-te foder para a paragem do autocarro, ou do comboio, do metro, ou até á paragem do barco que te leva ao lado de lá.

Se já estás melhor de finanças e tens um carro para essas andanças, daqui para ali, de aqui para acolá, imagina que te ias foder para uma repartição das finanças. Que tal, consegues perceber melhor?

Sim senhor, eu simplifico, imagina que todos os dias os dias todos da tua vida, te ias foder lá para o trabalho, ias-te foder de manhã, quase sempre de tarde, uma vez por outra de noite! Todos os dias te ias foder, algumas das vezes, sem receber! Já me estou a fazer entender?

Não há problema, eu particularizo! Imagina que chegas a tua casa, ao teu piso, não tem importância, serve um piso qualquer, tens é de viver numa casa! Porque o que vive na rua, não se pode ir foder, já está bem fodido, lá do jeito que está!

Ora bem, a ver vamos, nem a meio do caminho estamos! Aquilo que eu quero dizer, é que se estás bem em casa, sentado ou deitado, de pé, ou meio de lado, apoiado na parede, ou deitado numa rede, muito provavelmente estás cansado que te mandem foder!

E agora, fiz-me entender? Sim senhora, muito bem, ainda há gente de bem que me escuta e com fervor não se importando tão pouco com o teor da linguagem, prestando somente e muito bem atenção á tão importante mensagem!


Ora bem, resumindo, bem sucinto e pequenino, o que te quero dizer com carinho, é que tu, ó Zé povinho andas meio ceguinho, ou isso, ou não queres ver, porque da maneira como te fodem, mesmo tu, um grande homem todo cheio de eloquência, de visão e inteligência já havias de ter feito um protesto, uma advertência!

Sim senhora, tens razão, tu fizeste-a e com respeito o que não lhes dá o direito de te mandarem pró caralho, que é um assunto que dá trabalho sobretudo na explicação, porque antes todos fodidos, do que todos no caralho!

Deixo-te agora e com amor um conselho de valor. Vás embora ou aqui fiques, só não quero que impliques com estas palavras fodidas, que regra geral são sentidas, ouvidas ou por entre lábios ditas, fazendo delas palavras importantes, certeiras e muito benditas!

Deixo-te agora um abraço e de favor só te peço que não espanques mais o palhaço, porque foder é um desporto de grupo e se tanto nos mandam foder e tanto nos deixamos foder, chegará de certo o dia em que fica claro que nos deixamos vencer!

O Fodissísmo Vol I A Linguagem.

Existe um milagre na vida expresso em olhares e tantas outras expressões não verbais. Nelas conseguimos ver a verdadeira génese do prazer e sofrimento humano sem que uma única palavra tenha de ser derramada, quase como se a linguagem fosse uma espécie de sangue divino que devemos preservar e glorificar ao ponto que não se o suje, de que não se o conspurque!

Palavras como fodasse, caralho ou merda, são palavras que pelo estigma social de se as usar em registos ditos quotidianos ou frugais, não sendo por conseguinte usadas muito a costume, trazem em si a chama viva de milagre de vida que a maior parte das palavras perdeu ou erradicou até.

Ao dizer um fodasse eu estou na verdade a remeter-me a velhos rituais de linguagem anciões, onde a palavra significa e simboliza exactamente aquilo que com ela expresso, não havendo pois espaço para grandes eufemismo, um fodasse para sempre será um fodasse e um mísero porra há-de sempre ser em contraponto uma carrada de outras coisas na sua plurisemiologia.

Adornar por exemplo um caralho, que se diz de boca cheia nunca será o mesmo que dizer um bolas, ou c’um raio ou ainda até filho da puta, palavra que pode expressar caralho e que comprova aquilo que aqui tento afirmar!

As palavras foram perdendo o seu significado na tentativa dogmática de significarem tudo, tornando-se elas assim ferramentas de um estado de inconsciência e não atributos de uma consciência bem oleada com ideias próprias do caralho!

Procurar esta vida secreta das palavras, estes seus estranhos meandros e perceber o porque de existirem palavras proibidas, ou palavras que nada significam mas que continuamos a empregar nas mais variadíssimas ocasiões, como troca-o-passo, andor, mariquinhas entre outras…

Este é um espaço de comunicação, um espaço de troca de ideias para uma nova forma de ver e fazer arte! Convido-vos todos, Fodasse, p’esta Merda Caralho! Oupa co’essa merda! É a participar’ó caralho!

Escrevam mail para :

ricardoclick@gmail.com