Visualizações de página na última semana

sábado, 10 de setembro de 2016

Um aprofundar das valências Fodissistas

Diz-se do Fodissismo que não presta, que é paupérrimo e que não basta para dar cobro á miséria dos tempos modernos. Os seguintes parágrafos servem para que se perceba que apesar de ter andado enterrado, o Fodissismo andou fazendo seu trabalho, influenciando e dando provas da sua eficácia no que presa a respeitar o seu cunho pessoal no mundo.

Começando pelo principio, o Fodissismo crê na individualidade, é no individuo que se encerra o cerne da pesquisa Fodissílica. O individuo diz merda e o Fodissismo estremece pois na base do ser existe um código de conduta que fissura a crença de que para um Fodista dizer merda baste, por isso o individuo Fodista vai além da merda e diz merdas, dizer merdas é completamente diferente de dizer merda, qualquer um diz merda, aliás a maior parte dos indivíduos passa a maior parte da sua vida a dizer merda, enquanto que para um Fodissista que se preze dizer merdas é o cerne da questão das questões. Um individuo pode começar por dizer —no principio era o verbo e o verbo estava com deus e o verbo era deus— e um Fodista iria parar o individuo de dizer merda e diria as suas merdas e entre várias merdas diria — cala-te caralho que não percebes merda nenhuma do que havia no início — do que se depreende que no principio só existia o individuo em silêncio, mais ainda se entende das palavras do Fodista que no inicio nem verbo nem deus, só vazio e no vazio umas merdas, entre as quais o individuo. Um dos valores mais altos do Fodissismo é reconhecer que das suas merdas vem a noção da criação de tudo, tudo advém de umas merdas que se juntam a outras merdas e que fazem merdas maiores, inquestionáveis. Das mais conhecidas frases Fodissistas é importante referir uma que se tornou corolário e farol de conhecimento para os Fodissistas e quiçá para a humanidade, “eu só sei que merdas sei”, está bom de ver que saber umas merdas é útil para o indivíduo, saber por exemplo que a terra é redonda, que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa, a noção de espaço-tempo curvo da teoria da relatividade, tudo são merdas importantes, mas o Fodissismo vai além desse conhecimento e tenta agora descobrir merdas do caralho. O estudo das merdas do caralho é algo que se vem aperfeiçoando ao longo dos últimos anos e é uma das razões de base pelas quais o Fodissismo andou enterrado. Saber merdas do caralho, vai além da simples capacidade de se saber umas merdas, apesar de que não é qualquer um que sabe umas merdas e o próprio Fodissismo andou enredado no conhecimento de umas merdas a ver se conseguia fazer face á curiosidade que tinha. Mas é no meio dessa pesquisa de umas merdas que o Fodissismo tropeça nas merdas do caralho e é este um tema de maior valor, pelo que saber umas merdas, apesar de ser ainda um dos ramos do conhecimento Fodissista, foi largamente ultrapassado por conhecer merdas do caralho. O estudo das merdas do caralho pode ser dividido em três áreas distintas, as merdas do caralho abstractas, as merdas do caralho empíricas e as merdas do caralho práticas. Ao longo do tempo em que esteve em Massarelos e antes mesmo de ter sido enterrado, o Fodissismo debruçava-se sobre estes três pilares primeiros do conhecimento. Passo a dar alguns exemplos das diferentes áreas de merdas do caralho. No campo das merdas do caralho abstractas podemos travar conhecimento com coisas como anões monoquilhão, os anões monoquilhão são seres de estrema agilidade e velocidade, o facto de terem o centro de gravidade baixo e um só quilhão a estabilizar o peso do seu corpo faz com que sejam muito utilizados na pesca da solha em apneia em Peniche, o seu peso pluma e o facto de terem um quilhão só faz com que a sua estrutura se assemelhe á dos barcos, onde a quilha serve de espinha dorsal da embarcação, o anão monoquilhão consegue atingir velocidades de ponta extraordinárias em baixo de água e os bracinhos pequenos surpreendem a solha que não consegue resistir ao anão em apneia, de  referir que o facto de haver só um quilhão faz com que o peso do anão se distribua mais uniformemente e isso aliado ao seu reduzido tamanho faz com que as capacidades do anão monoquilhão pescador de solha em apneia em peniche seja uma das maravilhas de conhecimento de merdas do caralho abstractas. Nas merdas do caralho abstractas incluem-se também os ornitorrincos e o José Castelo Branco. No que diz respeito a merdas do caralho empíricas, um só exemplo basta, a punheta de mão dormente exercida por  jovens com acne em avançado estado de desenvolvimento que permitem não só ao individuo borbulhento imaginar que é outra pessoa a afagar-lhe o palhaço o que o faz soltar urros de prazer, como também o premeia com o ato impar de limpar o pus da borbulha que rebenta aquando do píncaro de prazer com uma mão mole e formiguenta, acabando por mesclar pus com meita o que acaba por hidratar-lhe a pele e ao fim de umas sernicadelas formiguentas ao longo de meses acaba por sanar-lhe o problema do acne, ficando ele com uma pele sedosa e brilhante o que lhe permite conhecer a Cátia de Gondomar que gosta de ler romances no autocarro que lhe faz a ligação entre Baguim do Monte e o bolhão. Por fim temos as merdas do caralho práticas, nas quais se incluem gajas com mamas grandes bêbadas em bares depois das duas da manhã, taberneiros com a capacidade de mastigar com a boca fechada e crianças que sejam capazes de mamar em peitos até aos 19 anos de idade. Estas três áreas são essenciais para a plena compreensão da Fodissibilidade da vida, as merdas do caralho estão em todo o lado e compreendem em si um conhecimento maior que o próprio conhecimento. Por isso se vê que o Fodissismo é riquíssimo e que tem em si vários atributos que visam a compreensão da existência em si, deitando assim por terra os argumentos de alguns que não contentes com a merda que dizem se acham donos e senhores da verdade. Mas o Fodissimso tem muito mais para oferecer e em breve analisaremos outros campos da ação do Fodissismo e as suas múltiplas ferramentas. 

1 comentário: